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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

SERGIL ARAÚJO É CONTRA COTA PARA ATLETA


A obrigatoriedade de escalar, pelo menos, dois atletas com idade até 23 anos e que sejam vinculados à Federação de Futebol do Piauí com o primeiro contrato ainda por fazer junto a FFP, aprovada no último Conselho Arbitral, continua dividindo opiniões. Para uns, faz-necessária a cota para dar oportunidade ao talento da casa; para outros, se for bom não precisa de cota.
Sergil Araújo, dirigente do 4 de Julho, por exemplo, é contra. "Acho que tudo aquilo que você impõe como obrigação compromete a democracia. No esporte também é assim. Obrigar o time a escalar dois atletas sub-23 é limitar a oportunidade de buscar novas atrações. E esse negócio de que só assim o atleta da casa tem vez não é verdade. Quem é bom se estabelece. No próprio 4 de Julho sempre foi assim", recorda Sergil.
"Em Piripiri sempre houve a valorização da prata da casa na mesma proporção da busca de atrações. Quem conhece a história sabe perfeitamente. Em 92, por exemplo, fomos campeões com Batistinha, Didi, Guará, mas também tínhamos jogadores de fora. No ano do bi, com Ademir Patrício e Jorge Veras, importados do futebol cearense, continuamos apoiando o atleta da casa, com destaque para o Pinto, Alencar, Cabo Rei, Derica... Neste ano, por exemplo, tinhamos muitos jogadores de Piripiri sem que para isso fosse obrigada a cota. Acho que a gente regridiu com isso. Quem é bom se estabelecess, independente de idade".
O próprio diretor de futebol da FFP, Daniel Gonçalves, também é contra a cota sub-23. Daniel pensa tal qual o dirigente do 4 de Julho. "Se o garoto for bom, ele joga. Não tem nenhum dirigente que vá contratar um jogador de outro Estado se ele tem um melhor aqui no Piauí. A cota, no meu entender, é desnecessária". O que já não é o entendimento dos presidentes de Picos e Flamengo, por exemplo.

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